8.12.09

Google apresenta sistema para buscas visuais através do celular

A Google apresentou hoje nos Estados Unidos sua nova plataforma para telefones celulares: o Google Goggles, que permite realizar buscas utilizando uma imagem em vez de palavras.

Google Goggles, segundo a informação fornecida após a apresentação da plataforma na Califórnia, foi planejada para telefones que utilizam o sistema operacional Android e está disponível em inglês em todo o mundo.

O novo sistema permite ao usuário realizar buscas a partir de um lugar ou de um objeto, mesmo se não souber seu nome.

Quando é realizada uma consulta de busca visual, o Google Goggles decompõe a imagem em várias partes e as contrasta com outras da base de dados da empresa para ver se encontra alguma coincidência.

Depois de encontrá-la, a ferramenta devolve termos de buscas relevantes para essa imagem. O Google Goggles atualmente é capaz de reconhecer dezenas de milhões de imagens, entre elas lugares, obras de arte famosas e logotipos.

Para fazer uma consulta, basta abrir o Google Goggles e segurar o telefone em frente ao lugar que interessa ao usuário.

Por meio do GPS do dispositivo e de uma bússola, o Google Goggles é capaz de reconhecer que lugar se trata e de mostrar o nome no visor da câmera. Para obter mais informação, só é preciso clicar no nome.

"Quando uma busca é realizada, em algumas ocasiões é mais eficiente introduzir uma imagem que utilizar palavras, sobretudo se for feito de um celular", disse, em comunicado, Shailesh Nalawadi, diretor de produto do Google Goggles.

"A visão por computador é uma tecnologia ainda incipiente, mas o Goggles já está demonstrando seu potencial e nós estamos trabalhando muito para ampliar nossa capacidade de reconhecimento. Em um futuro próximo, a busca visual será algo tão natural quanto a feita com os dedos", acrescentou. EFE

Fonte: G1

23.11.09

Romances escritos no celular provocam mudanças no japonês
Formato curto e direto abre discussão sobre o futuro do idioma
Fonte: Rodrigo Villela, Estadão

Um ensaio publicado no jornal norte-americano The New York Times analisa uma nova mania no Japão, os romances para celular. Mas não é sobre isso que trata o texto “A tecnologia está emburrecendo o japonês?”. Segundo Emily Parker, a autora do texto, estes romances são escritos diretamente nos celulares, onde também são lidos. Com linguagem ágil, as matizes e sutilezas do japonês estariam virando coisa de antigamente.

Para os contrários à mudança, a dominância do inglês – aliada à internet – não está sendo levada a sério. Afinal, a simplificação do japonês teria começado após a Segunda Guerra, o que na época criou uma lacuna entre as gerações que presenciaram essa alteração. O premiado escritor Haruki Murakami (autor de, entre outros, Dance Dance Dance, publicado aqui pela Estação Liberdade), autor de vários best-sellers, afirma: “Se a língua quer mudar, deixe-a mudar. Toda língua é viva como um ser vivo, como você ou eu. E se está vivo, mudará. Ninguém pode parar isso”. E acrescenta: “As mudanças são para melhor ou para pior – e ninguém pode dizer se é melhor ou pior”.

Mas a mudança mais intensa na língua se deu via celular, onde autores, em sua maioria jovens mulheres, escrevem romances formados por sentenças curtas, geralmente histórias de amor.

O auge do fenômeno foi em 2007, quando cinco dos dez best-sellers japoneses eram desta natureza. Apesar do sucesso, autores como Murakami dizem não ter interesse nessa literatura. Outros argumentam que há espaço para leitores que se sentem confortáveis com a linguagem simples e também para os que não se satisfazem com simplicidade. Exemplo dessa diversidade do mercado é o lançamento do mais novo livro de Murakami no Japão (1Q84 - I), que em cerca de um mês vendeu um milhão de exemplares impressos.

Apesar da polêmica, de acordo com o ensaio, os japoneses estão lendo mais. E escrevendo mais também. Para um professor universitário consultado, “o tempo das cartas voltou”. Ele hoje recebe mais mensagens de alunos do que há 20 anos. As pessoas também estão usando mais o kanji. Em vez de decorar os ideogramas, hoje dá para digitar as palavras foneticamente e uma lista de caracteres aparece em pop-up, aí é só escolher a opção desejada.

Parker diz que “o japonês pode se tornar menos intimidador, encorajando muitas pessoas a desfrutar do prazer da leitura e da escrita”. E finaliza: “A tecnologia fará o Japão perder sua reputação de língua singularmente difícil? Possivelmente. Mas isso pode ser bom. O Japão, uma sociedade em envelhecimento, pode enfrentar um afluxo de imigração num futuro não muito distante. Uma linguagem mais acessível pode agilizar o processo de internacionalização do país”.

18.11.09

Video da Nokia sobre como será a utilização do celular em 2015


Celulares em rede vão ´aprender´com o usuário

Por Filipe Serrano*

Nada de câmeras, MP3 player, GPS, 3G, tela sensível ao toque ou Wi-Fi. Muito mais do que ter um amontoado de recursos tecnológicos, a grande novidade dos celulares do futuro será ter aplicações que facilitem a relação entre as pessoas. Os contatos estarão integrados a serviços online, possibilitando o desenvolvimento de novos usos para o telefone.

Imagine, por exemplo, que você faz uma viagem para Paris e registra em uma rede social, pelo celular, todo o roteiro, com os passeios que fez e os restaurantes que visitou. Quando um amigo sair em férias parisienses, poderá acompanhar o roteiro que você fez, também pelo celular. E quando ele apontar o telefone para a catedral de Notre Dame, vai surgir na telinha dele uma mensagem que você deixou lá, com uma dica, por exemplo, de um restaurante bom ali perto.

Se você pensar bem, hoje em dia já é possível fazer isso usando programas que traçam rotas e aplicativos de realidade aumentada, que permitem deixar mensagens virtuais em lugares reais. Mas o desafio dos fabricantes de celular daqui em diante será como transformar essa experiência em algo tão natural quanto uma conversa sobre viagens na mesa de jantar.

A vontade das pessoas de compartilhar experiências relevantes para cada situação, mais do que qualquer tecnologia, é que vai influenciar o desenvolvimento de novos recursos para celulares.

Na última semana, em evento sobre o futuro da mobilidade em sua sede, em Helsinque
( Finlândia), a Nokia apresentou um vídeo em que imagina como usaremos o celular em 2015. Todos os aparelhos estarão ligados a uma rede de informações online, que, a partir disso, vai gerar informações de acordo com o seu comportamento.

Com isso, será possível oferecer novos serviços, como mostrar a situação precisa do trânsito ou fazer buscas de acordo com a localização, com pessoas e com a data. Por exemplo, você poderá pesquisar o nome de um restaurante a que foi com um amigo específico no mês de junho. O celular também indicará notícias relevantes para cada pessoa, de acordo com a profissão e a localização.

"Uma vez que é difícil diferenciar criadores e consumidores de conteúdo, as pessoas vão precisar de um aparelho que seja mais interativo e inteligente, para tirar o melhor de cada momento. Em 2015 todos se beneficiarão do fato de estarmos conectados, em qualquer lugar, a qualquer hora", disse Heikki Norta, diretor de estratégias corporativas da Nokia, um dos poucos palestrantes a realmente falar do futuro da mobilidade com profundidade durante sua apresentação no evento.

Oskar Korkman, diretor de pesquisas sobre tendências de comportamento da Nokia, também explicou que a fragmentação das relações entre as pessoas - cada vez mais casuais, ainda que profundas, e ligadas a lugares e momentos específicos - aumentam a necessidade de compartilhar a intimidade e a experiência por meio de aparelhos eletrônicos, no caso, o celular ligado à web. Por isso, telefones e serviços online precisam se adaptar. "Não queremos empurrar os serviços para as pessoas. É importante que elas possam escolher como querem compartilhar suas experiências", disse Korkman.

É por isso que o fabricante aposta na extensa oferta de serviços e tem a meta de chegar a 2011 com 300 milhões de usuários de sua rede Ovi - um portal que serve para baixar aplicativos, compartilhar fotos, entre outros. Uma meta mais do que ousada, como se fosse possível chegar ao tamanho do Facebook em um ano.


*O repórter viajou a Helsinque a convite da Nokia

16.11.09

Celular e biometria devem substituir cédulas e moedas, dizem especialistasUm quarto da população do Quênia já usa celular como 'minibanco'.
Uso da impressão digital incluiria analfabetos no sistema financeiro.

Paula Leite
Do G1, em São Paulo

O brasileiro compra cada vez mais com cartão de crédito ou débito, faz transações bancárias e compras na internet e anda com menos dinheiro no bolso. Especialistas dizem acreditar que, com a evolução da tecnologia e a expansão dos pagamentos para o celular e até a biometria, o "dinheiro vivo", em papel ou moeda, pode estar com os dias contados.

Biometria e celular

Especialistas dizem que tecnologias como o celular e a biometria podem fazer com que seja possível fazer pagamentos eletrônicos em todos os lugares, tornando o dinheiro vivo cada vez menos importante. E isso pode ocorrer mesmo em países pobres, que podem "pular" a fase dos cartões de crédito, por exemplo.

Dave Birch, diretor da consultoria britânica Hyperion, prevê a expansão do uso do celular para pagamentos. “Para não precisarmos mais de dinheiro ou cartões, precisamos que os pagamentos eletrônicos estejam disponíveis em todo lugar, e não só nas lojas”, diz.

A Hyperion é especializada em estudar meios eletrônicos de pagamento e organiza anualmente o Digital Money Forum (Fórum do Dinheiro Digital), no Reino Unido. “Os celulares significam que ninguém precisa de dinheiro vivo. Os telefones vão se tornar um terminal pessoal de pagamentos, com o qual todos podem pagar e receber pagamentos de todos”, diz Birch.

Para demonstrar que a ideia pode dar certo, o especialista cita o caso do Quênia, nação africana onde existe o sistema M-Pesa. Quem tem celular da operadora Safaricom pode abrir uma "conta" M-Pesa, fazendo depósitos em dinheiro em um dos 12 mil agentes autorizados do sistema, como lojas da operadora, postos de combustível e supermercados.

Depois, o dinheiro pode ser sacado nesses mesmos locais, transferido a outros usuários de celular ou usado para pagar contas e comprar produtos. Não é preciso ter conta no banco nem ter o crédito aprovado; para se cadastrar é só apresentar um documento de identidade. Todas as transações são feitas no menu do aparelho celular ou por SMS.

Segundo a Safaricom, o M-Pesa tem 7,5 milhões de usuários (em um país de cerca de 31 milhões de pessoas) e já foram transferidos 230 bilhões de shillings quenianos (R$ 5,3 bilhões) pelo sistema desde seu lançamento, em 2007.Recentemente, o serviço se expandiu para permitir envio de dinheiro de imigrantes quenianos do Reino Unido para parentes que ficaram na África. Com o sucesso, o M-Pesa "migrou" para a vizinha Tanzânia em 2008, onde já contabiliza 1 milhão de usuários.

Experiência no Brasil

No Brasil, o pagamento por celular também já existe: a Visa tem um programa piloto para pagamento de compras usando o próprio aparelho, que só precisa ser aproximado de um terminal para completar a transação.O aparelho pode ser associado a um cartão de crédito, débito ou cartão pré-pago. "Apostamos que haverá uma nova geração que vai preferir fazer compras por meio do celular, assim como há uma geração que prefere comprar pela internet", diz Percival Jatobá, diretor-executivo de produtos da Visa.

Outro exemplo do uso do celular como meio de pagamento é o serviço Paggo, da operadora Oi. Trata-se de um sistema que permite compras em lojas físicas e pela internet com confirmação por SMS.

Inclusão

Martinho Isnard Ribeiro de Almeida, professor da FEA-USP (Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade da Universidade de São Paulo), acha que a solução para expandir os pagamentos eletrônicos é criar contas bancárias mais simples.“Os maiores custos para os bancos são a manipulação do dinheiro e o crédito. Portanto, para reduzir o custo, os bancos poderiam oferecer contas com um cartão com chip só com função de débito, sem saque ou crédito”, diz ele.E para incluir até mesmo os analfabetos, a verificação, hoje feita normalmente por senha, poderia usar a biometria, como a leitura da palma da mão, por exemplo, diz o professor da FEA-USP.

Birch diz que a inclusão dos mais pobres é muito importante, já que o dinheiro vivo “discrimina contra os pobres”, segundo ele. “Os ricos podem pesquisar na internet para comprar coisas mais baratas e pagar suas contas eletronicamente.
Já os pobres têm que pegar um ônibus para ir pagar suas contas”, diz o especialista.
Mesmo para valores pequenos, os especialistas dizem que é vantajoso economicamente eliminar as cédulas e moedas. No Brasil, o Banco Central já gastou R$ 762 milhões em 2009 para produzir cédulas e moedas. No início de novembro, havia R$ 112,12 bilhões em circulação em cédulas e moedas no país.

22.6.09

Mídia digital abre um dos países mais fechados do mundo. Twitter , YouTube e Facebook ajudam iranianos a expor a situação do país

por Gustavo Chacra

Na Revolução Islâmica do Irã, em 1979, todo o resto do mundo, incluindo os países vizinhos de Teerã, acompanhavam os relatos apenas por redes de TV e jornalistas que estavam presentes no país onde o xá era derrubado para a subida dos aiatolás. Nesta época, sequer existia a TV a cabo. Cada lugar do mundo assistia ao noticiário em uma de suas redes nacionais ou lia o que acontecia de manhã na sua própria língua. A chance de um iraniano no Canadá ajudar na organização de uma manifestação na Universidade de Teerã era nula.

Mesmo dentro do Irã, o movimento se dava na rua, no boca a boca ou, em alguns casos, no máximo pelo telefone. Mas é preciso lembrar que o ano era 1979. Os telefones eram todos fixos e muitas casas ainda não possuíam um aparelho.

Hoje, um ano depois da campanha eleitoral via internet de Barack Obama, assistimos a um movimento popular se levantando contra o resultado de uma eleição no Irã. Diferentemente de 30 anos atrás, a nova geração se comunica via Twitter, Facebook, YouTube, e-mail e diversas outras vias que as colocam em contato também com iranianos na diáspora em Los Angeles ou em Long Island, além de poder enviar fotos e vídeos em tempo real para redes de TV. Muitas vezes, sem essas pessoas nem se conhecerem.

Hoje, as imagens que são exibidas em TVs do mundo todo não são apenas das grandes redes de TV, como CNN, BBC e mesmo Al-Jazeera. São de jovens iranianos que estão no centro das manifestações que usam os seus celulares para filmar, colocar as imagens no YouTube, postam links no Twitter e, imediatamente, centenas de pessoas ao redor do mundo assistem às cenas de repressão do regime iraniano. Por mais que o governo tente censurar a imprensa escrita e as TVs, as imagens chegam a outras partes do mundo.

Claro, sabendo disso, o regime do Irã tenta bloquear estes sites, como já acontece em outros países do Oriente Médio. Na Síria, onde impera um regime autoritário com poucas liberdades democráticas, o Facebook e o YouTube eram bloqueados. Ao digitar o endereço eletrônico destes sites, imediatamente aparece uma página do Ministério da Informação. O mesmo vale para páginas de partidos de oposição ou de jornais libaneses contrários ao regime de Damasco - os de Israel, ironicamente, são liberados. A Turquia, apesar de ser uma democracia, também restringe o acesso ao YouTube. Países do Golfo Pérsico, como Emirados Árabes e Arábia Saudita, são outros que impõem uma série de restrições, como a China.

O problema é que os jovens são bem mais avançados do que os censores. Em um café em Damasco, questionei um jovem sírio ao meu lado com Facebook aberto como ele havia conseguido entrar no site se havia censura. Ele deu um sorriso e me direcionou para um endereço alternativo por onde poderia facilmente acessar o site. Há atalhos para tudo: YouTube, Skype e qualquer outra forma de comunicação.

Os governos, desta forma, perderam o controle total sobre o que a sua população faz. Mais complicado, os serviços de inteligência não têm capacidade de monitorar todo tráfego de informações no Twitter ou no Facebook. Não dá sequer para saber o nome da pessoa que postou uma informação, porque elas usam apelidos e, assim, despistam os censores.

Agora, justamente em um dos países mais fechados do mundo, como o Irã, acontece um dos mais inovadores usos da tecnologia para combater o governo. Claro, seria muito difícil que isso ocorresse em uma democracia como os EUA. O certo é que a Casa Branca já percebeu o poder do Twitter e do Facebook, a ponto de Barack Obama pedir para que os reparos no site fossem adiados para não interromper o fluxo de informações.

Porém, como notou a rede de TV Al-Jazeera Internacional, quem usa essas tecnologias faz parte de uma classe média iraniana. Não são muito diferentes de jovens do Upper West Side, de Orange County, dos Jardins, do Leblon ou da Recoleta. Possuem uma proximidade maior com habitantes desta classe social. A dúvida, colocada pela rede de TV, é até que ponto esta tecnologia consegue atingir as áreas mais isoladas do Irã, onde grande parte da população sequer sabe o que é e-mail. Eles ainda estão em 1979.

Chuapas, Mexico
O Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) e seu líder, o Subcomandante Marcos, chamaram a atenção do mundo a partir de 1994 quando decidiram abdicar da luta armada para fazer uma revolução midiática contra o governo mexicano. Foi o primeiro movimento a se abrir para internet e, assim, ganhou apoiadores em todo o mundo, divulgando em seu site a condição de exploração agrária dos indígenas de Chiapas, a região mais pobre do México. Logo, ONGs e até mesmo músicos começaram a defender a causa do EZLN, como o cantor francês Manu Chao e a banda Rage Against The Machine, que tinha à frente o cantor-ativista de origem mexicana, Zack de La Rocha. O apoio espalhou ainda mais o movimento de Chiapas pela rede e mostrou o lado contraditório da globalização e do neoliberalismo.

Atenas, Grécia
A morte de um garoto baleado por um policial deu início a uma série de protestos na Grécia em dezembro de 2008. Pela internet, as manifestações se espalharam pela Europa. Sites criados por manifestantes gregos divulgavam data e local de protestos. As informações eram passadas adiante via SMS, posts em blogs e no Twitter. Manifestantes também twittavam sobre a repressão policial durante as ações, que chegaram a tomar as ruas de quase 20 países.

Mianmar
Vítima de um regime militar desde 1962, a antiga Birmânia experimentou eleições livres em 90. O partido da mártir democrata Aung San Suu Kyi ficou com a maioria dos votos. Mas o resultado foi anulado, e a ditadura aumentou a violência com que tratava os manifestantes. Na web, os abusos cometidos no país são disseminados pela U.S. Campaign for Burma, uma ONG que defende a liberdade de expressão no país. Pelo Twitter, celebridades como @stephenfry e @KevinSpacey mostraram apoio à causa.

Lhasa, Tibete
Em março de 2008, a China se preparava para a Olimpíada de Pequim e dizia estar tudo sob controle no Tibete. Enquanto isso, no YouTube circulavam vídeos de protestos nas ruas da capital Lhasa sendo reprimidos de forma violenta. A informação que trafegava via internet gerou uma série de outros protestos, ao redor do mundo, durante a jornada da tocha olímpica rumo a Pequim. Em 2009, a China censurou o site perto da data que marca o aniversário de 50 anos do levante na região.

Berlim, Alemanha
Na quinta (18), 300 manifestantes se reuniram diante do Parlamento alemão para protestar contra uma lei, aprovada no mesmo dia, que obriga servidores de internet a bloquear o acesso a sites de pedofilia. O debate gira em torno, principalmente, de uma lista secreta de endereços a serem bloqueados que será transmitida a provedores diariamente. Organizações de proteção dos direitos civis alertam para o risco da introdução de um mecanismo de filtro e censura, que pode se estender a outros temas.

Seattle, EUA
Em novembro de 1999, quando a Organização Mundial do Comércio realizou mais um de seus encontros em Seattle, nos EUA, manifestantes se reuniram para protestar pacificamente contra as decisões trabalhistas da entidade. A tropa de choque não reagiu da mesma forma e entrou em confronto com os manifestantes. Mas a cobertura da CNN, mostrando imagens do choque entre os dois lados, anunciava que a polícia só começou a agir de forma violenta após os protestos terem fugido de controle - o que não aconteceu. Com câmeras de vídeo, os participantes puderam provar que a polícia bateu antes. As imagens rodaram o mundo via web num site nascido ali mesmo e que até hoje é sinônimo de ativismo digital, o Indymedia. O evento ficou conhecido como "a batalha de Seattle" - e a CNN teve de voltar atrás.

http://www.estadao.com.br/noticias/tecnologia+link,midia-digital-abre-um-dos-paises-mais-fechados-do-mundo,2804,0.shtm

3.5.09

Não sei se todos viram a matéria sobre o twitter e redes sociais que passou no Fantástico no mes de abril. Para quem perdeu segue o link:

http://www.youtube.com/watch?v=bLYnJJ5IkUI

Mas o melhor foi saber de uma amigo twitteiro que ao mesmo tempo que esta matéria foi ao ar, os twitteiros entrevistados avisaram que tinha a versão deles rolando no Youtube. O "making off" da matéria (camera oculta) ...com observações e criticas....!

http://www.youtube.com/watch?v=TZSgytrcXXs
Celular com TV salva grupo que comprou ingressos falsos de ver a final paulista

Com aparelho de celular, corintianos viram final na telinha.
Eles disseram que pagaram R$ 80 em bilhete que era falso.

Celular com TV salva grupo que comprou ingressos falsos de ver a final paulista
Com aparelho de celular, corintianos viram final na telinha.
Eles disseram que pagaram R$ 80 em bilhete que era falso.

Um grupo de torcedores que comprou ingressos falsificados consegue acompanhar a final em frente ao portão principal do estádio do Pacaembu graças a um aparelho de celular com transmissão de TV. O dono do aparelho, Welington dos Santos (que segura o telefone), de 19 anos, dividiu a emoção com outros corintianos (Foto: Dani Blaschkauer/G1)

O Portal de Notícias da Globo 03/05/09 - 21h37

15.4.09

Tráfego do Twitter cresce 96,8% em março no Brasil
Por Guilherme Felitti, editor-assistente do IDG Now!

Impulsionados por divulgação em blogs, brasileiros que acessam Twitter praticamente dobram em março, segundo Ibope Nielsen Online.

O número de internautas residenciais que visita o Twitter pulou de 344 mil em fevereiro para 677 mil em março, representando um aumento de 96,8% no tráfego do serviço em um mês entre brasileiros, segundo dados do Ibope Nielsen Online obtidos com exclusividade pelo IDG Now! nesta segunda-feira (13/04).

Em relação à base de internautas brasileiros, a participação daqueles que acessam o Twitter também dobrou no período: de 1,4% em fevereiro, quando foram registrados 24,8 milhões de internautas, para 2,7% em março, segundo dados da consultoria.

Ao se levar em conta os três primeiros meses de 2009, o número de visitantes ao Twitter foi de 979 mil. A cifra, porém, não significa que o serviço de microblog tenha quase um milhão de usuários ativos no Brasil.

Segundo a analista José Calazans, a quantidade de usuários que chegaram á tela de autenticação do Twitter foi pouco mais de 200 mil brasileiros, "mostrando que não são visitantes eventuais".

A medição do Ibope Nielsen Online registra quem acessou o serviço, seja ele usuário ou não, e não contempla inscritos que usam softwares no desktop para publicar as mensagens curtas.

O crescimento na base, segundo Calazans, tem relação com uma procura maior pelo Twitter após repercussão maior do serviço entre blogs.

Ao contrário dos últimos meses de 2008, quando o aumento entre os usuários do Twitter se dava pela divulgação de links maliciosos no Orkut, o crescimento em março decorreu do aumento no interesse geral pelo serviço, o que indica um avanço consistente, indica o analista.

Demograficamente, o Twitter se mostra um serviço predominantemente masculino em audiência única, com homem compondo 69% dos seus visitantes. Em nenhuma das cinco faixas etárias medidas pelo Ibope Nielsen Online, as mulheres ultrapassam os homens no uso do serviço no Brasil.

A categoria com usuários com idade entre 35 e 49 anos lidera o uso do Twitter no Brasil, seguida pela que engloba os que têm entre 18 e 24 anos.

Dados divulgados pela comScore na última semana indicam que o tráfego internacional do Twitter aumentou 700% em um ano, atingindo cerca de 9 milhões de usuários únicos no mundo em fevereiro de 2009.

Fonte: IDG Now
Escolas nos EUA negociam uso de celular por alunos
John Ingold

Quando Gregg e Jaylene Christoffersen arregalaram os olhos diante da conta do celular de sua filha, que havia sido usado para enviar 10 mil mensagens de texto naquele mês, descobriram uma coisa que os dirigentes de escola sabem há anos.

É mais fácil arrancar uma noz das patas de um esquilo faminto do que tentar tirar o celular de um adolescente.

"Tentar prevenir completamente seu uso, banir os celulares das escolas, é uma batalha perdida", diz Barb Goings, diretora da Green Mountain High School, uma escola de segundo grau em Lakewood, um subúrbio de Denver.

Isso se tornou claro na semana passada com a notícia surgida em Cheyenne, Wyoming, sobre a espantosa conta de telefone dos Christoffersen - US$ 4.756,25 em um mês (equivalente a R$ 10,4 mil), custo justificado principalmente pelas mensagens de texto enviadas por sua filha de 13 anos, Dena. A menina, que ainda está no ginásio, ficará de castigo pelo resto do ano, e seus pais estão negociando a conta com a operadora de telefonia móvel. O aparelho foi destruído a marteladas por Gregg Christoffersen.

Os pais de Dena afirmam que a maior parte de sua comunicação por meio de mensagens de texto acontecia na escola, e que as notas da filha melhoraram depois que o telefone foi destruído.

Em todo o país, estudantes e celulares formam uma unidade tão fechada que, na maioria das escolas, regras quanto ao uso de celulares se tornaram uma ocorrência comum. Nos manuais de alunos, elas vieram se somar às normas de vestimenta e de comportamento que os estudantes precisam seguir.

Na região de Denver, diversas escolas conseguiram, na prática, promover uma trégua com seus alunos quanto ao uso dos celulares. As normas adotadas para o uso de celulares em muitas escolas proíbem que os estudantes enviem mensagens de texto, ou até que mantenham seus aparelhos ligados, durante as aulas, mas eles podem usá-los nos intervalos entre as aulas ou nas áreas comuns da escola. Os alunos que violam as regras têm seus aparelhos confiscado.

"O limite que nós estabelecemos é que não se pode usar um celular quando isso causa perturbações durante a aula; quando isso acontece, nós agimos", disse Pat Sanchez, diretor da Denver West High School.

Mas manter o respeito a essa norma é muito mais difícil do que poderia parecer. Sanchez diz que, desde que a nova norma foi adotada, alguns alunos se tornaram muito mais habilidosos no envio de mensagens sorrateiras de texto quando os professores não estão olhando, e alguns deles, disse, conseguem digitar as mensagens com os celulares no bolso, sem nem mesmo olhar os aparelhos.

Para tornar a situação ainda mais complexa, muitos pais preferem que seus filhos vão à escola com seus celulares, de forma a alertá-los em casos de emergência ou coordenar planos para apanhá-los depois da aula.

"Isso é algo que os pais já indicaram que preferem que seus filhos tenham", disse Tustin Amole, porta-voz do distrito escolar de Cherry Creek, em Denver.

A preferência significa que os dirigentes escolares precisam fazer distinções cuidadosas entre punir as distrações indesejadas causadas pelos celulares enquanto permitem formas aceitáveis de uso dos aparelhos.

Na KIPP Sunshine Peak Middle School, em Denver, os alunos deixam os celulares na administração, quando chegam pela manhã, e os apanham na hora de ir embora, diz Rebecca Holmes, a diretora executiva.

"Ficar sem o celular durante todo o dia de aula é provavelmente tão ruim quanto perder as chaves do carro, para eles", diz Goings, a diretora da escola Green Mountain. "Alguns dos meus alunos sofrem crises de abstinência se não tiverem seus celulares".

Em todo o país, os diretores de escolas têm se esforçado mais para reprimir o uso de celulares. Em Iowa, os legisladores estaduais estão debatendo uma lei que restringiria o uso dos aparelhos no horário escolar. Um diretor de escola em Vancouver, no Canadá, tentou bloquear os sinais de celulares na área da escola, mas foi informado pelas autoridades de que isso era ilegal. E, no Wisconsin, um aluno de 14 anos terminou suspenso por indisciplina em um incidente que começou quando ele foi apanhado trocando mensagens de texto em classe.

Mas os administradores escolares também estão descobrindo que o vício dos celulares entre os alunos pode ser usado de maneira positiva. Sanchez, o diretor da Denver West, diz que ocasionalmente se comunica com os líderes do corpo discente via mensagem de texto, para ajudá-los a planejar eventos escolares.

"Honestamente", ele diz, "é a garotada que está me ensinando como fazê-lo".

Tradução: Paulo Migliacci ME

The New York Times

6.4.09

Twitter vai lançar serviço de contas pagas
do Diário Digital (Portugal)

O Twitter vai oferecer uma maior gama de serviços a quem quiser pagar as contas, com o objectivo de transformar a sua crescente popularidade em receitas.
As contas comerciais, nas quais empresas e outros utilizadores poderão pagar uma taxa para receber uma versão ampliada do serviço de microblog, serão diferentes daquelas que existem actualmente, um serviço gratuito, que permite o envio de mensagens de até 140 caracteres a uma rede de amigos.

O Twitter aumentou sua popularidade desde que foi criado, há três anos, mas a empresa ainda não conseguiu obter nenhuma receita. Segundo a Nielsen Online, que mede a audiência na Internet, o portal teve mais de sete milhões de visitantes únicos em Fevereiro, contra 475 mil no mesmo período do ano anterior.

No ano passado, a companhia recusou uma oferta de aquisição de 500 milhões de dólares (mais de 340 milhões de euros) feita pela rede social Facebook. Agora, alguns observadores especulam que o Google também pode estar a negociar a compra, devido às chamadas capacidades de busca em tempo real do serviço.

«Nós temos muito tempo para experiências relacionadas com a geração de receita, então provavelmente tentaremos algumas coisas diferentes neste ano», afirmou um porta-voz do Twitter.

Fonte: http://diariodigital.sapo.pt

20.3.09


Wikipedia no celular não precisa de internet
19/03/09

Um empreendedor francês criou um aplicativo que consulta qualquer artigo do Wikipedia sem uso de conexão. Ele foi mais rápido do que a enciclopédia móvel, que ainda tenta formatar todo seu conteúdo.

Patrice Khawan, o 'cabeça' da WidiPock formatou e armazenou todos os artigos da Wikipedia em oito vresões para telefones celulares (alemão, espanhol, francês, holandês, inglês, italiano, polonês e português).

A equipe acredita que o recurso vai funcionar bem em grande parte dos aparelhos, apesar da menor potência dos telefones. Após serem comprimidos, os artigos ficaram com 4 GB.

A versão de 4 GB pode ser instalada na memória interna do aparelho ou então copiada em um cartão SD, já está disponível para venda nos terminais de BlackBerry e Windows Mobile por US$ 9,99. Outra opção, com um custo um pouco maior, é um cartão SD separado com a WidiPock vendido na internet, com várias opções de tamanho e idiomas.

Segundo os fabricantes, no site do produto, as versões para Adnroid, iPhone e iPhod Touch estarão disponíveis em breve.

As atualizações diárias da Wikipedia devem ser feitas pelo site da WikiPock, que só podem ser realizadas se o usuário comprar a versão Plus pelo valor de US$ 15,99. Esse pacote garante um ano de atualizações gratuitas.
Twitter cresce 1382% em um ano, diz Nielsen
Felipe Zmoginski, de INFO Online

SÃO PAULO - Poucos produtos apresentaram ao longo de sua história uma taxa de crescimento de audiência e usuários tão impressionante quanto o Twitter.

Dados da Nielsen Online comparando o número de acessos ao Twitter no último mês (fevereiro/09) com o mesmo período do ano passado (fevereiro/08) apontam que o microblog cresceu 1382% de um ano para outro. O país onde a explosão foi mais acentuada é o Reino Unido, onde a taxa de crescimento em um ano ficou em 1689%.

O número impressiona mesmo quando comparamos o Twitter a outros fenômenos da web, como o Facebook. A rede que desbancou o MySpace da liderança global em redes sociais ao longo do ano passado apresentou uma expansão de 114%. A base de comparação é a mesma fevereiro/08 sobre fevereiro/09.

O boom ajuda a entender porque em vários momentos do ano passado usuários do Twitter se deparavam com uma baleia ao tentar se logar na ferramenta. A baleia indicava cada vez que os servidores do serviço não davam conta do volume de acessos.

Projetar escalabilidade para uma expansão tão impressionante foi o principal desafio do Twitter ao longo de 2008, diz a análise da Nielsen. O estudo avalia que a adesão de celebridades e políticos à plataforma ajudou fortemente a impulsionar o crescimento da plataforma.

26.2.09

Viciados em 'torpedos', jovens japoneses usam celular até no banho
Comportamento foi apontado por estudo do Ministério da Educação.
7% dos alunos do ensino fundamental trocam cem mensagens ao dia.
Do G1

As mensagens de texto via celular ocupam um papel importante na vida dos jovens japoneses, que enviam e recebem “torpedos” enquanto comem, estão na escola e até tomam banho. A facilidade de acesso à ferramenta é um agravante: a porcentagem de alunos que têm telefones celulares no Japão é de 25% para aqueles com idades entre 11e 12 anos, 46% de 13 a 14 anos e 96% dos estudantes com 16 e 17 anos.

De acordo com um estudo do Ministério da Educação realizado com 10 mil jovens e divulgado nesta quarta-feira (25), um em cada cinco estudantes do ensino fundamental envia ou recebe cerca de 50 mensagens de texto em seus celulares diariamente. Nesse mesmo grupo, 7% dizem fazer o mesmo mais de cem vezes ao dia.

Cerca de 25% dos alunos do ensino fundamental usam seus celulares no horário da refeição e 10% deles admitem acessar o aparelho inclusive quando estão no banho. Entre os estudantes do colegial, 18% fazem uso do eletrônico quando em aula.

A força dessa tecnologia é tanta entre os jovens no Japão, que existe inclusive a “regra dos 30 minutos”. Segundo ela, a criança que não responder um e-mail de seus amigos nesse período entrará na mira das brincadeirinhas maldosas do grupo.

Em maio do ano passado, o governo japonês iniciou uma campanha para alertar os pais e escolas a limitar o uso desses aparelhos entre as crianças. O objetivo anunciado na época era fazer com que os menores só usassem seus celulares quando realmente necessário e fossem proibidos de acessar informações “prejudiciais”, que tivessem influência negativa sobre eles.

20.2.09

Mensagem no celular durante aula leva jovem à polícia Além de pagar fiança, estudante foi suspensa e terá de comparecer ao tribunal

Uma adolescente norte-americana de 14 anos foi levada à polícia após se recusar a parar de escrever mensagens de texto em seu telefone celular, durante a aula. A estudante da Wauwatosa East High School, em Wisconsin, foi detida na semana passada depois de ignorar os pedidos do professor de matemática. Ela responderá na Justiça por conduta inapropriada.

O nome da jovem não foi divulgado pelo departamento de polícia de Wauwatosa, responsável pelo caso. Segundo os policiais citados pelo site “Smoking Gun”, que publica documentos legais e ordens de prisão, a jovem inicialmente negou que tivesse um celular, quando confrontada por um agente de segurança da própria escola. A polícia então foi chamada, e o aparelho encontrado.

O celular foi confiscado, a fiança da jovem ficou em US$ 298 e ela foi suspensa da escola por uma semana. Conforme o G1, no dia 20 de abril, ela terá de comparecer ao tribunal para uma audiência sobre o caso.

4.2.09

Google lança serviço para localizar pessoas através do celular

Da France Presse
O Google lançou um novo aplicativo, o Google Latitude, que permite aos usuários localizar fisicamente, através do celular, seus contatos que também estejam registrados nesse serviço, informou a empresa em seu blog oficial.

Disponível desde terça-feira, o Google Latitude é promovido como "uma forma divertida de estar em contato com as pessoas mais chegadas", já que indica a localização próxima dessas pessoas, indicou o grupo com sede no Mountain View (Califórnia).

"De agora em diante você saberá se sua esposa está engarrafada no trânsito, se um de seus amigos veio à cidade para o fim de semana ou podem se tranquilizar de que um ente querido que viajou de avião chegou a seu destino", explica o Google.

Antecipando-se às críticas pelas possíveis invasões à vida privada que o serviço implica, a empresa reconhece "o caráter sensível da localização on-line", mas insiste nas garantias de segurança para os usuários do novo aplicativo: tudo é opcional, uma pessoa pode escolher a quem localizar e existe o 'modo oculto'.

Disponível em 27 países, 14 deles na União Européia, o serviço será expandido progressivamente para outras regiões.

O grupo britânico de telefonia móvel Vodafone e a empresa informática americana Loopt já haviam desenvolvido um serviço de localizadores para celulares.

jug/lm/cn/fp

Preso em elevador, ator britânico narra tudo pelo Twitter

Uma das celebridades mais acompanhadas no Twitter, o ator britânico Stephen Fry dividiu com seus mais de 110 mil "seguidores" uma experiência diferente na noite de terça-feira. Preso em um elevador por cerca de uma hora, ele enviou pelo celular mensagens e fotos que podiam ser acessadas em sua página no serviço de microblogging.

Dentro do elevador parado no 26º andar de um edifício em Londres, o ator se divertiu não apenas enviando seus tweets, mas também recebendo comentários de outros usuários. "Seus comentário brilhantes estão nos mantendo (histericamente) bem-humorados," escreveu.

Uma das fotos enviadas por Fry mostra o ator posando ao lado das outras pessoas que estavam presas com ele no elevador. Todos sorriam.

De acordo com os registros do Twitter, o episódio durou cerca de uma hora. Uma mensagem enviada logo depois do "resgate" dizia: "Estamos livres! Homens legais da Thyssen nos libertaram. O Paramount Club nos esperava com champanhe no térreo. Sou alérgico, mas foi legal da parte deles."

Stephen Fry foi considerado pelo site Times Online a celebridade mais acompanhada pelo Twitter. O número de seguidores não pára de crescer: até o fechamento desta matéria, eram 114.427.


Redação Terra

19.1.09

Providencial: Twitter ajuda na cobertura de acidente aéreoO internauta Janis Krums utilizou seu iphone para postar na internet uma foto do acidente

Um usuário do Twitter foi o primeiro a divulgar imagens do acidente aéreo que aconteceu ontem (15) nos Estados Unidos.

Segundo o site Silicon Alley Insider, o internauta Janis Krums utilizou seu iphone para postar na internet uma foto do acidente. Além de um link para a foto, Krums postou a seguinte mensagem no Twitter: "Há um avião no [rio] Hudson. Estou numa balsa que está indo resgatar as pessoas. Louco.".

O avião da companhia aérea US Airways levava caiu no leito do rio Hudson, em Nova York, logo após a decolagem. Todas as 155 pessoas que estavam a bordo sobreviveram.
Fonte: AdNews

13.1.09

Adolescente americana envia mais de 14 mil SMS em um mês
Portal Terra

CALIFÓRNIA - Os pais de uma menina de 13 anos na Califórnia tiveram uma grande surpresa ao receber a conta do último mês do celular usado pela filha Reina. A adolescente havia enviado 14.528 mensagens de texto durante o período, segundo informações do jornal americano New York Post.

A primeira reação de Greg Hardesty, pai da menina, foi buscar uma calculadora para ver se aquela quantidade de mensagens enviadas era humanamente possível, contou ao New York Post. O jornal calculou uma média de 484 SMS por dia, ou uma a cada dois minutos, excluindo as horas de sono.

Reina justificou a quantidade de mensagens à família dizendo que estava entediada durante as férias de inverno.

A fatura online da operadora AT&T somou 440 páginas. Hardesty precisaria desembolsar quase US$ 3 mil pelas mensagens, que custam US$ 0,20 cada, mas o plano de celular usado por Reina oferece número ilimitado de SMS por US$ 30 mensais.

Um estudo do instituto de pesquisas Nielsen mostrou que adolescentes americanos enviam em média 1.742 mensagens de texto por mês pelo celular.

Segundo o New York Post, os pais estão sendo mais severos com a adolescente, e agora não permitem que ela envie mensagens após o jantar.

12.1.09


Motorola lança celular ecológico e reciclável nos Estados Unidos
Redação CORREIO | Foto: Divulgação/Motorola

A Motorola apresentou durante a feira de tecnologia de Las Vegas CES (Consumer Electronic Show), neste fim de semana, um aparelho celular elaborado com garrafas de água recicladas, 100% reciclável. O produto atenderá aos desejos dos consumidores preocupados com a questão ambiental.

Segundo a fabricante norte-americana, 'é o primeiro telefone no mundo neutro em termos de emissão de gás carbônico', afirma a companhia'. Ainda não há previsão para chegada do produto ao Brasil, mas no Estados Unidos estará nas vitrines embalado com material reciclável, por meio da operadora T-Mobile a partir de março

4.1.09

Celular para detectar AIDS

Cientistas da Universidade da Califórnia, Los Angeles, nos EUA, fizeram alterações em um celular Sony-Ericsson comum para transformá-lo em um analisador de sangue portátil que pode detectar doenças a um custo extremamente baixo.


O equipamento poderá salvar muitas vidas em áreas pobres que não podem pagar por equipamentos caros.

Hoje a análise sanguínea necessita de equipamentos grandes de centenas de milhares de dólares ou técnicos especializados para fazer a análise manualmente. As duas coisas não estão disponíveis em muitas áreas da África onde há grande incidência de AIDS e malária, ou mesmo no Brasil onde há epidemia de dengue, por exemplo.

Os pesquisadores criaram um software que analisa amostras de sangue com o uso de câmeras de celulares baratos e comuns e uma fonte de luz filtrada. A chave do programa é a análise de centenas de células de uma só vez, dando o resultado em questão de minutos. Além de fazer diagnósticos de doenças sérias o aparelho possivelmente fará hemogramas que detectam como anemia, infecções, leucemia, etc.
A saliência acima é a fonte de luz que usa um LED com um filtro plástico,escreve o siteWired .