29.12.08

Celular com tecnologia 3G ganha formato de relógio de pulsoTelefone oferece acesso rápido à web e funciona como tocador digital. Aparelho será divulgado na feira de tecnologia CES, em janeiro.

Do G1, com informações da AFP

A fabricante sul-coreana LG apresentou nesta segunda-feira (29) um telefone celular com formato de relógio de pulso. O aparelho tem tecnologia 3G e, por isso, permitirá acesso rápido à internet -- uma câmera embutida possibilita inclusive a realização de videoconferências. Ele também reconhece vozes e funciona como tocador digital de músicas.

O celular tem tela de 1,43 polegada, espessura de 13,9 milímetros e será exibido ao público na feira de tecnologia CES, realizada em janeiro, em Las Vegas, que terá cobertura do G1. O lançamento no mercado europeu está previsto para 2009, mas a companhia ainda não divulgou informações sobre o preço do produto.

Câmera embutida e tecnologia 3G permitem realização de videoconferências.

17.12.08

Celular será o principal meio de conexão
15 de dezembro de 2008
Com agência France-Presse

Uma pesquisa realizada com 578 especialistas em tecnologia mostrou que em 2020 os telefones celulares serão a principal ferramenta de conexão à internet. Ao mesmo tempo, sistemas de reconhecimento de voz e tela sensível ao toque serão mais comuns.

O levantamento sobre o futuro da internet foi realizado pelo Pew Internet & American Life Project, do Centro de pesquisas Pew, em parceria com a Universidade Elon, na Carolina do Norte (EUA), e ouviu 618 pessoas, além dos especialistas no assunto.

Ao todo, 77% dos especialistas afirmaram estar de acordo com a afirmação de que o telefone será o principal meio de acesso à internet, enquanto 22% se disseram "em desacordo".

"O telefone celular - agora com significativo poder informático - é a conexão à internet primária, e a única possível para grande parte das pessoas em todo o mundo, fornecendo informação de maneira portátil e com boa conexão a um preço relativamente baixo", diz a pesquisa.

Perguntados sobre se "as interfaces de voz e toque serão tecnologias comuns em 2020", 64% dos especialistas disseram quem sim, 21% acham que não e 15% não responderam. Já diante da afirmação de que em 2020 "muitas vidas serão marcadas pelo uso da realidade artificial e virtual", 55% dos especialistas concordaram, contra 30% que não acreditam nisso e 15% que não responderam.

O levantamento é feito anualmente e o resultado completo do último estudo está no site imaginingtheinternet.org.

14.11.08

Africa do sul: usando celulares para combater a AIDS
Publicado originalmente por Juhie Bhatia
Traduzido por dominguezvaleska


A África do Sul encontrou uma nova arma em sua luta contra o HIV/AIDS - os telefones celulares. Uma nova iniciativa enviará mensagens de texto diárias e gratuitas para encorajar os sul-africanos a fazerem o teste e o tratamento da doença.

O projeto, chamado Projeto Masiluleke ou Projeto M, foi anunciado semana passada durante a conferência Pop!Tech 2008, no Maine, EUA. Ele aproveita a popularidade dos telefones celulares na África do Sul, e os utiliza para combater os altos índices de HIV e tuberculose (TB) no país. A primeira parte do projeto enviará ao público em geral aproximadamente um milhão de mensagens de texto gratuitas, todos os dias, durante um ano, incentivando-os a telefonar para centrais de atendimento dedicadas à informar sobre TB e Aids. Essas mensagens serão enviadas na forma de torpedos “Please Call Me”, um tipo de mensagem de texto amplamente utilizada em toda a África.

White African reflete sobre o projeto e sua tecnologia:

“Gustav Praekelt - one of the most knowledgeable mobile phone specialists in Africa - is helping to run the program. It’s done using the 120 character free space in ‘Please Call Me' SMS system that’s used in South Africa. They tack on messages to get people to come to get HIV treatment in private, so that they don’t have to worry about what stigma is attached to that treatment.”

“Gustav Praekelt - um dos mais reconhecidos especialistas em telefonia celular na África - está nos ajudando a conduzir o programa. Ele é feito utilizando o espaço livre para 120 caracteres em sistema SMS do torpedo “Por favor, me ligue” que é usado na África. Eles veiculam mensagens estimulando as pessoas a procurar tratamento para o HIV com privacidade, de forma que elas não precisem se preocupar com qualquer estigma agregado a esse tratamento.”
O estigma, assim como a desinformação, são tidos como as principais razões do baixo número de sul-africanos que fazem o teste e o tratamento para o HIV. De acordo com os organizadores do projeto, apesar de mais ou menos 5,7 milhões de pessoas viverem com o HIV na África do Sul, apenas 5 por cento da população já foi testada para o vírus. A África do Sul também apresenta um dos números mais altos de casos de tuberculose, uma causa de morte comum entre as pessoas com HIV.

O Projeto M foi criado para ajudar a combater ambas as doenças. Ele teve origem no programa Pop!Tech Accelerator, e reúne uma coalisão internacional de parceiros, incluindo iTech, a Fundação Praekelt, frog design, Nokia Siemens Networks e a National Geographic Society. 3 Sheep ressalta que o uso de celulares no projeto mostra o quanto eles estão integrados à cultura sul-africana, acrescentando:

“Many countries do not have an established hardwired infrastructure and are looking to the mobile network as means of mass communication… Previously other media, such as radio, would have been used for such work but the South African project demonstrates the importance of considering all channels for outreach.”

“Muitos países não têm uma infraestrutura de telefonia fixa estabelecida, e estão vendo a rede móvel como um meio para a comunicação em massa… No passado, outros meios, como o rádio, teriam sido utilizados para um trabalho dessa natureza, mas o projeto sul-africano demonstra a importância de considerar todos os canais no esforço para chegar à população”.
Embora esse não seja o primeiro projeto do tipo na África do Sul, os organizadores dizem que ele é o maior uso já feito de telefones celulares para o envio de mensagens sobre saúde. E até agora o projeto tem se mostrado muito promissor. Na fase inicial de testagem, a campanha das mensagens de texto ajudou a triplicar o volume médio de chamadas diárias para o National AIDS Helpline, em Johannesburgo. Se o projeto for bem-sucedido após o lançamento, espera-se que esse modelo possa ser levado para toda a África.

ahellgeth, postando um comentário em African Globalization, acredita que esse projeto tenha um grande potencial.

“Using technology is a great way to get a strong message across to a mass amount of people. The use of text messages offer people to view the message over and over, compared to seeing the message on a commercial or a flyer one time. A text message usually sits in a phones mailbox for a couple of days, allowing that person to go back and view it. I think the message would truly stick with people allowing them to act on it…These texts are PSA’s [public service announcements] for cell phones.”

“Usar a tecnologia é uma ótima forma de passar uma mensagem forte para um grande contingente de pessoas. O uso de mensagens de texto oferece a elas a oportunidade de ver a mesma mensagem muitas e muitas vezes, em contraste com a oportunidade isolada de ver a mensagem num comercial ou num panfleto. É comum que uma mensagem de texto fique armazenada na caixa postal dos celulares por alguns dias, permitindo que aquela pessoa volte e a veja novamente. Acho que a mensagem realmente ficaria na cabeça das pessoas, levando-as a tomar uma atitude… Esses textos são anúncios de utilidade pública para celulares”.
Dave, blogando de Design in Africa, concorda que esse projeto tem muitas probabilidades de sucesso.

“An important issue is being addressed, a simple, easy to understand solution has been designed by combining the resources of stakeholders, there are measurable benefits for people and communities and the cost of the incoming message is free. Brilliant.”

“Um assunto importante está sendo tratado, uma solução simples e fácil de entender foi concebida pela combinação dos recursos de todos os envolvidos no processo, existem benefícios consideráveis para pessoas e comunidades, e o custo da mensagem recebida é nenhum. Brilhante”
Mas lablady, blogando em Wise Advice, acha perturbador que a tecnologia tenha ocupado o lugar principal na luta contra o HIV/AIDS. Ela diz:

“At what point in time did society make it an easier, more obvious and appealing choice for an impoverished population in the grips of an HIV epidemic, to buy a cell phone rather than a condom? I find it paradoxical that technology has now become the default vehicle to initiate what would have been at one time, a grass roots blood testing and education campaign. Is it arrogant of me to wonder why an entire population acquired cell phones before they had access to a successful public health strategy for a preventable disease?”

“Em que momento a sociedade tornou a compra de um celular uma escolha mais fácil, mais óbvia, e mais atraente para os pobres que lutam contra uma epidemia de AIDS, do que a compra de um preservativo? Acho paradoxal que a tecnologia tenha se tornado agora o veículo automático para dar o primeiro passo do que teria sido tempos atrás uma exame de sangue simples e uma campanha educativa. É arrogante da minha parte indagar por que uma população inteira adquiriu telefones celulares antes de ter acesso a uma estratégia de saúde pública bem-sucedida contra uma doença que tem prevenção?”
Catherine Forsythe, blogando em DogReader, acrescenta que essas mensagens podem acabar sendo encaradas como um tipo de “spam de saúde”.

“The question may be ‘how long will this methodology be effective?’ After an initial viewing, these public health messages may be deleted as quickly as the usual text spam.”

“A pergunta talvez seja ‘por quanto tempo essa metodologia será eficiente?' Depois de uma primeira olhada, essas mensagens de saúde pública podem ser apagadas tão rapidamente quanto o spam de texto comum”.
Com certeza, o Projeto M espera outra coisa. Suas fases futuras envolvem a distribuição de kits de testes de HIV que podem ser realizados em casa, o desenvolvimento de “centrais de atendimento virtuais”, e a utilização de mensagens de textos para dar informações personalizadas sobre serviços de saúde aos pacientes em tratamento de AIDS.

http://pt.globalvoicesonline.org/2008/11/13/africa-do-sul-usando-celulares-para-combater-a-aids/

27.10.08

Twitter cresce 343% em apenas um ano nos Estados Unidos
O MySpace pode ser o primeiro, mas não há uma rede social crescendo tanto nos Estados Unidos como o Twitter.

Dados da Nielsen Online nesta quinta-feira (22/10) apontam que o serviço de microblogging de Evan Willians teve aumento de 343% na audiência única em um ano.

Em setembro de 2007, foram 533 mil usuários únicos. No mês passado, o número saltou para 2,3 milhões de visitantes.

O Tagged.com e seus métodos pouco éticos de divulgação (que transformam a caixa de e-mails do usuário em catálogo para spam sem consentimento) aparece na segunda posição, com aumento de 330%.

Ning (251% para 2,9 mi de usuários), LinkedIn (193% para 11,9 mi de usuários) e Last.FM (121% para 1,8 mi de usuários) seguem logo atrás.

Mesmo com o aumento vertiginoso de usuários, o Twitter nem na lista das 10 maiores redes sociais nos EUA aparece.

O trono permanece nas mãos do MySpace (59 milhões), com confortáveis 20 milhões de usuários a mais que o Facebook (39 milhões) - os dados deixam claro que, ao contrário do mercado internacional, o Facebook terá que suar para passar o MySpace dentro de casa.

Absolutamente desconhecido no Brasil, o Classmates Online (17 milhões), que aproxima ex-colegas de colégio ou faculdade, está na terceira posição, seguido por LinkedIn (11,9 milhões) e Windows Live Spaces (9,1 milhões).

Publicado por Guilherme Felitti, às 12h50 no IDG

13.10.08

Celular é o dispositivo mais importante para 85% dos jovens brasileiros

Por Redação do IDG Now!
Publicada em 13 de outubro de 2008 às 11h30

São Paulo - Estudo da Motorola com cinco países mostra que mulheres, no geral, consideram celular mais importante do que os homens.

O celular é o dispositivo móvel mais importante da vida de 85% dos jovens do Brasil e da China, revelou pesquisa da Motorola nesta segunda-feira (13/10).

O aparelho também é considerado o mais significativo no universo de 78% dos jovens da Coréia do Sul, 79% dos norte-americanos e 74% dos entrevistados do Reino Unido.

Segundo o levantamento entre jovens com idade de 16 a 27 anos, as mulheres consideram o celular mais importante que os homens - 84% contra 77%, respectivamente.

Quando questionados quanto às inovações que esperam em seus aparelhos nos próximos 25 anos, 28% dos nativos digitais do Brasil, 27% dos EUA e 31% do Reino Unido esperam inovações em entretenimento.

Os chineses mostram interesse na área de finanças e tecnologia domiciliar, como sistemas de alarme (23%), enquanto ferramentas para sala de aula e escritório combinadas ao celular são preferência dos EUA (26%), Brasil (28%) e Coréia do Sul (29%).

No futuro, os celulares afetarão positivamente os relacionamentos pessoais, na opinião de 69% dos jovens entrevistados no Brasil e 48% na Coréia do Sul.

Já nos EUA, os jovens vêem os dispositivos móveis como impulsionadores no acesso a notícias (79%), enquanto na China, 68% pensam que o aparelho beneficiará a segurança e privacidade.

O país mais propenso a comprar pelo celular é a China - 58% fariam compras em lojas virtuais pelo dispositivo móvel. No Brasil, 54% dos jovens afirmam propensão a esta prática, contra 49% nos EUA e 43% no Reino Unido.

A pesquisa foi efetuada por meio de questionário online com 2.361 jovens dos cinco países, na faixa etária entre 16 e 27 anos de idade, em parceria com a e-Rewards® Market Research.

28.9.08

Nos Estados Unidos, usuários mandam mais SMS do que fazem ligações.
28 de Setembro de 2008

Pesquisa realizada pela Nielsen Mobile demonstra que os usuários norte-americanos enviam/recebem 357 SMS por mês e recebem/fazem 204 ligações por mês. Os dados são referentes ao segundo trimestre de 2008.

Enquanto os números de ligações se mantiveram no mesmo patamar, o fluxo de mensagens subiu mais de 450% de dois anos para cá. Este é o terceiro semestre consecutivo que a média de mensagens trafegadas é maior que a de ligações.

Os resultados são medidos a partir de uma base opt-in de 50.000 clientes que possuem contas pós-pagas. Os clientes dessa base pertencem às quatro maiores operadoras do país. Além desses dados gerais, vale ressaltar outros dois:

- O público teen (13 a 17) envia/recebe em média 1.742 SMS por mês e faze/recebe 231 ligações por mês.

Nielsen Mobile Brasil

25.8.08

Festival de Filmes de Celular premia produções de até 3 minutos em Gramado
LUANA VILLAC
colaboração para a Folha de S.Paulo, em Gramado (RS)

Uma idéia na cabeça e um celular na mão. Bastava isso para participar da primeira edição do Festival de Filmes de Celular, realizado durante o 16º Gramado Cine Vídeo. O evento premiou produções audiovisuais com duração máxima de até três minutos realizadas por aparelhos celulares.

O festival gaúcho recebeu mais de 150 inscrições de todo o país. Foram selecionados dez trabalhos, que tiveram apresentação em uma mostra não-competitiva, e três finalistas para a mostra competitiva. Estes foram avaliados por um júri popular, que votou por SMS ou pela internet, e pelo júri oficial.

Divulgação

Gramado Cine Vídeo realizou pela primeira vez a premiação de filmes de celular
A catarinense Gabriela Dreher, 27, foi uma das três finalistas com o trabalho "Turbo Triece", animação que tem um bebê como protagonista. Ilustradora e animadora, ela fez o filme em flash, no computador, e exportou para o telefone móvel. "Foi tudo muito intuitivo, me imaginei como público e fui fazendo", conta.

Para Gabriela, que já foi premiada no Anima Mundi, a animação em celular tem algumas especificidades. "Devido ao formato da tela, o melhor é abusar do close". Mas ela garante que qualquer um pode se aventurar a brincar de diretor. "Basta saber apertar o botão e fazer."

A animação "A Chamada", do paulistano Luiz Porta, 27, foi também finalista. Segundo Luiz, o segredo do formato é usar poucos detalhes e trabalhar bem as cores. "Como o display é pequeno, o importante é ser bastante objetivo."

A grande vencedora do evento, que levou os prêmios dos júris popular e oficial, foi Leila Dias, de Palmas, Tocantins. Ela participou da competição com dois filmes --"Todas as Línguas" e "Basta um Pé e uma Mão", este último o vencedor dos Galgos de Ouro. Ambos foram feitos dentro do projeto "Telinha de Cinema", que oferece oficinas de cinema a jovens e idosos.

Enquanto "Basta um Pé e uma Mão" foi o resultado de um workshop com a terceira idade, o mini-documentário "Todas as Línguas", que aborda a diversidade religiosa, foi realizado por um grupo de estudantes de 13 a 18 anos, da rede pública de Palmas. Merk Miranda, 16, uma das participantes, cresceu num assentamento rural e conheceu o cinema através da tela do celular, ao participar do projeto.

"É maravilhoso saber que eu trabalhei na produção de um filme." Para Leila, a grande vantagem do uso dos telefones móveis na produção cinematográfica é o custo. "O celular realmente democratizou o acesso à tecnologia".

A jornalista LUANA VILLAC viajou a convite da organização do evento.

23.6.08

Celular é o novo aliado na organização de protestos
Publicado em: Valor Econômico
16/06/2008

"Praça de Mayo 20h. Caçarolaço. A favor do campo, contra a corrupção kirchnerista. Passe adiante - Argentina precisa de você". Milhares de pessoas em Buenos Aires receberam essa mensagem em seus celulares em 25 de março, por volta de 19 horas. Foi logo depois de um discurso da presidente Cristina Kirchner em que ela criticou duramente uma greve dos agricultores que havia começado uma semana antes - e até hoje não terminou.

Apenas três horas após o discurso, a emblemática Praça de Mayo, que fica em frente à Casa Rosada, sede do governo argentino, estava lotada de gente batendo panelas, carregando bandeiras, cantando palavras de ordem em manifestação de apoio ao campo, contra o governo. Eles dividiam o espaço com centenas de opositores, a favor do governo e contra o campo, que também se mobilizaram com a rapidez de um relâmpago.

Rafael Escalante, 22 anos, formado em ciência política pela Universidade de Buenos Aires, foi um dos que receberam a mensagem de convocação ao caçarolaço, quando saía do trabalho. "Recebi mensagens no celular e fui à manifestação na Praça de Maio, mas não por causa das mensagens, fui porque estava na rua e vi todo mundo indo para lá", conta Rafael.

O historiador Ignacio Bracht, de 52 anos, disse que recebeu cerca de cinco mensagens para o protesto daquela noite e continuou recebendo para manifestações posteriores, em outros locais e datas, a maioria a favor dos agricultores. Bracht admite ter pouca afinidade com a tecnologia e que decididamente não está no grupo de aficcionados que passam horas na frente de um computador. Mas desde que descobriu a mensagem de texto no celular tem sido seu meio favorito de comunicação. "É um meio eficiente para difundir uma idéia ou mobilização."

Não precisa muito para os argentinos armarem uma manifestação pública. Passeatas interrompendo as ruas fazem parte da paisagem de Buenos Aires e todos os dias há pelo menos um protesto. Há dias em que são vários, simultâneos, em diversos pontos da cidade, tornando o trânsito um caos.

A novidade é que de um ano e meio para cá eles estão se mobilizando cada vez mais rápido graças à ajuda da tecnologia com mensagens de texto, correios eletrônicos, blogs e o próprio celular. A Argentina é o país com o maior índice de acesso à telefonia celular da América do Sul. Estatísticas da Comissão Nacional de Comunicações e da União Internacional de Telecomunicações indicam que há quase um celular por pessoa na Argentina contra 0,83 nos EUA e no Brasil.

Javier Jayo, secretário especial da Confederação Agrária Argentina (CRA), confirma que o celular é um dos instrumentos que os agricultores em greve têm usado para chamar seus colegas nas fazendas vizinhas. De pontos remotos em meio às extensas lavouras de soja, milho e girassol, eles se comunicam e saem juntos às estradas que margeiam as fazendas. "Nós (da CRA) não os convocamos, a maioria são auto-convocados que se mobilizam e vão para as estradas protestar", disse Jayo ao Valor.

Os meios eletrônicos também têm ajudado a mobilizar os funcionários do Indec, o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos, diz a socióloga Carolina Ocar, pesquisadora da área de estudos populacionais. Delegada do ATE, um dos dois principais sindicatos de funcionários públicos do país, Carolina faz parte de uma comissão que se encarrega de organizar os movimentos coletivos do sindicato.

Há quase um ano e meio, o Indec sofreu uma intervenção do governo Kirchner, com a demissão de toda a diretoria e deslocamento de parte dos funcionários para outros ministérios. O sindicato denuncia que os índices (principalmente o de inflação) estão sendo manipulados pela nova diretoria para parecerem melhores do que são.

Em protesto contra a intervenção, os funcionários organizados pelo ATE fazem semanalmente um "abraço" ao prédio do órgão no centro de Buenos Aires. Além disso, promovem reuniões em universidades e nas portas dos ministérios, do Congresso Nacional e até de supermercados. A divulgação dos eventos usa instrumentos tradicionais como panfletos e adesivos em papel. Mas cada vez mais se usa a técnica de "subir" panfletos a diferentes blogs e sites na internet. As mensagens de texto e correios eletrônicos chegam não só a todos os cerca de 1.400 funcionários (a maioria filiada a outro sindicato) mas também para uma lista de 1.600 contatos que incluem organizações sociais e políticas, jornalistas, centros estudantis e outros sindicatos, diz Carolina.

Existem razões históricas para que os argentinos sejam tão mobilizados e protestadores, diz a socióloga do Indec. "Tivemos forte influência dos imigrantes italianos e espanhóis que vieram para cá nos séculos XIX e XX - a maioria deles anarquistas, socialistas e comunistas em seus países de origem", explica Carolina, frisando que esta é uma característica da capital, que não se repete no interior.

Mas a propensão ao protesto se acentuou muito depois da crise de 2002, diz a cientista política Gabriela Da Mata, professora na Universidade de San Martín. "Em geral, as mobilizações desde 2003 são respostas a políticas do governo e do Estado. Nos anos 90, os protestos denunciavam e/ou expressavam a ausência do Estado em dimensões básicas da vida social." Gabriela minimiza o poder de mobilização dos meios eletrônicos. "Os meios eletrônicos têm contribuído para a organização de protestos. Mas não são indispensáveis na gestação de uma mobilização", afirma.

Link para a notícia:

http://www.ritla.net/index.php?option=com_content&task=view&id=3517&Itemid=170

16.6.08

Celular será porta de entrada para internet, diz "pai" da rede

da Folha Online

Em entrevista publicada pelo jornal francês "Le Monde" e reproduzida pelo caderno Mais deste domingo, o evangelista-chefe do Google, Vinton Gray Cerf, afirma que, para grande parte da população, o primeiro contato com a internet virá pelo celular e prevê um novo conceito para definir a rede.

Cerf prega a disseminação da internet. Esse é seu cargo na corporação Google, líder nesse mercado: evangelista-chefe de internet, além de vice-presidente. Mas Cerf, 64, é mais conhecido como pai da internet, por haver criado, com Robert Kahn, os protocolos TCP/IP, parte da estrutura básica de funcionamento da rede mundial --em breve interplanetária, se depender dele-- de computadores.

Leia abaixo trechos da entrevista. A íntegra está disponível para assinantes da Folha e do UOL.

PERGUNTA - O sr. fez parte do grupo que conceituou a internet. Como vê a evolução da rede mundial?

VINTON CERF - Hoje em dia, muito mais gente tenta inovar na internet. Para descrever seu modo de evolução atual, muitas vezes recorro ao modelo do formigueiro. Caso você observe duas ou três formigas ao longo de todo um dia, é provável que pouco aconteça de interessante. Mas há milhões delas no formigueiro. E, a cada dia, uma ou duas formigas descobrem alguma coisa que beneficiará todas. A internet funciona assim.

Com quase 1,3 bilhão de usuários , o equivalente a cerca de 20% da população mundial, novas experiências são realizadas a cada dia.

Fico sempre um pouco febril ao ler as páginas de negócios da imprensa, porque muitas vezes descubro ali que alguém inventou um novo uso para a internet, ao qual teremos de nos adaptar, uma vez mais.

PERGUNTA - Como a web 2.0 contribui para novos usos da rede (blogs, chats, trocas de arquivo)?

CERF - A meu ver, o termo 'web 2.0' é basicamente um slogan de marketing. Dá a entender que uma nova geração da web apareceu.

Acredito, em lugar disso, que a internet se transforma de acordo com um modelo de coevolução. Interage com tudo que a cerca e, então, se adapta. As novas aplicações levam a rede aos seus limites e forçam a criação de novas soluções técnicas.

Isso posto, devo reconhecer que certas inovações associadas à web 2.0 são um fato. No passado, os primeiros sistemas de troca de informações entre empresas não funcionavam bem por falta de padronização --e foi isso exatamente que a web 2.0 veio a fornecer.

E o avanço chegou em um bom momento. Nos EUA, os grandes investimentos realizados para enfrentar o bug do milênio, antes de 2000, permitiram automatizar a atividade interna das empresas.

Resta efetuar a etapa seguinte: automatizar o intercâmbio de informações entre empresas. E que melhor ferramenta para isso do que a internet?

PERGUNTA - E quanto ao comércio eletrônico?

CERF -Tomemos por exemplo uma empresa que disponha de uma lista de apartamentos para alugar em Dallas, no Texas.

Ela pode inserir essas informações no Google Maps. Quando uma pessoa está procurando casa, o banco de dados da imobiliária mostra todos os apartamentos que atendam aos critérios especificados.

Uma empresa assim estaria utilizando os recursos da web para aumentar o valor de suas informações.

PERGUNTA - Podemos esperar aplicações semelhantes para celulares?

CERF - Com certeza. Trata-se de um objeto que a pessoa carrega aonde quer que vá. Pode-se, nesse caso, apresentar perguntas que não fariam sentido caso o sistema de informação associado desconhecesse sua localização. Procurar o cinema mais próximo, por exemplo.

Os aparelhos móveis abrem as portas à obtenção de informações geograficamente indexadas de grande valor. Já existem 3 bilhões de celulares no mundo, dos quais 15% são capazes de acesso à internet, ou seja, quase meio bilhão de aparelhos. No futuro, para fração significativa da população, o primeiro contato com a internet acontecerá via celular, e não pelo computador.

PERGUNTA - Usar o celular torna menos confortável a utilização da internet?

CERF - À primeira vista, sim. A tela não tem tamanho parecido. Quanto ao teclado, seria ótimo se nós tivéssemos dez centímetros de altura. Mas quase todos nós somos maiores.

É preciso, assim, imaginar novas práticas. O celular que possa detectar a presença de uma tela de computador no local - não haveria motivo para que a informação não pudesse ser transmitida para ela e exibida. O mesmo vale para um teclado sem fio.

As pessoas estão tão acostumadas a usar a internet com um aparelho por vez que nem imaginam que um celular poderia se tornar o coração de uma pequena rede.

Tradução de Paulo Migliacci

http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u412746.shtml

15.6.08

Telefone celular vira arma no combate contra a pobreza
Telefonia móvel já é usada para prestar serviços aos pobres, mas potencial pode ser mais explorado, defende evento em São Paulo

OSMAR SOARES DE CAMPOS
da PrimaPagina

Os telefones celulares, cada vez mais difundidos, podem ser uma ferramenta importante na gestão pública por meios eletrônicos e na assistência a pessoas pobres. Serviços de mensagens de texto (SMS) e portais de voz (comunicação falada) já são usados por governos e organizações não-governamentais — sobretudo em países da África e da Ásia, e mesmo em alguns locais do Brasil —, mas têm potencial para crescer ainda mais, segundo especialistas reunidos num encontro internacional realizado nesta semana em São Paulo.

Os dados mais recentes da UIT (União Internacional de Telecomunicação, um braço da ONU) estimam que em 2006 havia 2,685 bilhões de usuários de celular no mundo. No Brasil, de acordo com a PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios), 65,3% da população tinham telefone celular em 2006. Nas famílias com renda de até 10 salários mínimos, a proporção era de 61,7%.

"Essas tecnologias podem ser uma ferramenta muito útil para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e na oferta de serviços pelo Estado para população mais carente", afirma o oficial de programa do PNUD Fausto Alvim, um dos palestrantes no seminário Tecnologias Móveis: seu papel na Promoção do Desenvolvimento Social, que terminou na terça-feira (03/06). "Mas ainda se discute a melhor maneira de usar os celulares como solução", acrescenta.

Organizado pela W3C — consórcio de empresas de tecnologia que discute padronizações e protocolos para a rede mundial de computares —, o seminário teve o PNUD entre os patrocinadores e reuniu palestrantes de várias partes do mundo para apresentar experiências e discutir formas de disseminar a assistência aos mais pobres por meio de telefone celular.


Há experiências nessa área em diversos países em desenvolvimento, particularmente na Índia e em alguns países da África. Elas usam os telefones celulares como plataforma de entrega de serviços a comunidades rurais e pessoas pobres. As iniciativas abrangem agendamento de consultas médicas, serviços financeiros e em educação. Um dos casos apresentados no evento é a possibilidade, em algumas regiões remotas da China, de os pais registrarem recém-nascidos por meio de mensagens de texto.

O UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), por exemplo, realiza um trabalho de monitoramento de crises na África por meio de celular. "As pessoas mandam mensagens de SMS, que são captadas por uma rede do UNICEF. Quando acontece algum tipo de emergência, eles mandam pessoas para o local, normalmente aldeias de difícil acesso e comunicação", conta Alvim. "As mensagens permitem ao fundo da ONU, por exemplo, saber se acontece uma epidemia entre as crianças, algum tipo de massacre, problemas de fome e de desnutrição em regiões remotas da África."

Uma das questões centrais do encontro foi como padronizar tecnologias. Hoje, como as empresas nem sempre usam tecnologias similares de SMS, a troca de mensagens entre celulares de marcas diferentes às vezes fica truncada. Outro problema é o preço dos aparelhos que oferecem internet móvel. "A maioria dos celulares que dispõem da tecnologia de internet móvel é muito sofisticada, muito cara. Os fabricantes incluem nos aparelhos com esses serviços vários produtos supérfluos, como câmera e MP3, que encarecem muito o aparelho", afirma o oficial do PNUD.


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http://www.pnud.org.br/noticias/impressao.php?id01=2960
Jovens de 12 e 13 anos recebem tratamento por vício em celular
Eles foram admitidos em clínica da Espanha, a pedido dos próprios pais.
Além de ir mal na escola, ambos mentiam para conseguir dinheiro gasto com crédito.
Do G1, em São Paulo

Uma clínica psiquiátrica da Espanha admitiu dois jovens, de 12 e 13 anos, por estarem viciados em telefones celulares. Segundo os pais dos jovens, de quem partiu a iniciativa do tratamento, os adolescentes não conseguiam mais realizar atividades consideradas normais sem seus aparelhos. Eles iam mal na escola e mentiam para conseguir dinheiro que seria gasto com crédito para os telefones, diz a “BBC”.

Há três meses eles vêm passando por tratamento para aprender a viver sem telefones celulares. Segundo Maite Utges, responsável por uma clínica psiquiátrica para crianças e jovens em Lleida, essa é a primeira vez que o centro recebe pacientes com esse tipo de dependência. Sua recomendação é de que apenas os maiores de 16 anos tenham esses aparelhos.

“Ambos mostraram um comportamento perturbado e isso refletia nos resultados ruins na escola. Eles apresentavam sérias dificuldades em ter vidas normais”, disse, de acordo com jornais espanhóis. Os jovens tinham esses aparelhos há 18 meses e seus pais haviam feito pouco esforço para restringir o uso até perceberem indícios de dependência. A reportagem não especifica se os dois pacientes são irmãos.

De acordo com Utges, deve levar pelo menos um ano de tratamento até que os pacientes consigam se livrar da dependência. Jose Martinez-Raga, especialista em vícios, afirmou que, assim como os dependentes de videogames, os jovens viciados em telefones celulares se tornam irritados, anti-sociais e apresentam piora nos resultados escolares.

Entrevistado pela publicação “Guardian”, o psicólogo Mark Griffiths, da Nottingham Trent University, disse receber uma ou duas ligações de pais preocupados com a forma como seus filhos usam o telefone celular. “Em muitos casos não se trata de vício propriamente dito, mas de um comportamento habitual. A impossibilidade de acesso causa sintomas a esses usuários”, explicou.



Japão
No final do mês passado, governo japonês iniciou uma campanha para alertar os pais e escolas a limitar o uso desses aparelhos entre as crianças. O objetivo é fazer com que os menores só usem seus celulares quando realmente necessário e sejam proibidos de acessar informações “prejudiciais”, que tenham influência negativa sobre eles.

O governo está preocupado com o fato de jovens estudantes passarem tantas horas conectados via celular, trocando e-mails e sofrendo outros efeitos negativos de seu uso abusivo, afirmou Masaharu Kuba, oficial do governo responsável pela iniciativa. “Os pais dão celular para seus filhos sem pensarem muito sobre o assunto. No Japão, eles se tornaram brinquedos caros.”

Cerca de 60% dos japoneses na faixa etária dos 12 anos têm telefones celulares, diz o ministério da educação. Entre os jovens com 15 anos, esse valor sobe para 90%. A maioria desses aparelhos faz parte da terceira geração, com acesso a serviços de internet.

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia

6.6.08

Boato sobre ligação de celular assassina gera tensão na Indonésia
Efe, Jacarta

Um boato que alerta para a difusão de uma "ligação de celular assassina" que mata os cristãos que atendem à chamada instigou na Indonésia as tensões entre a maioria muçulmana e o resto da população.

Nos últimos dias, o "hoax" (como são conhecidos os boatos virtuais) se estendeu através de mensagens de telefone celular (SMS) e fóruns na web. Segundo as discussões dos internautas, a nova companhia de telecomunicações que acaba de entrar no país está aliada com o demônio.

Prova disso seria a oferta de lançamento da companhia, que repete três vezes o número "6" (666), dando origem a todo tipo de explicações satânicas. Além disso, Axis, o nome da empresa, significa "tortura" em indonésio se for lido de trás para frente ("sixa").

"Não é piada, eu recebi o aviso", afirma um jovem católico de Maumere, a maior cidade de Flores (sul da Indonésia), que prefere não se identificar. Para provar isso, ele mostrou a mensagem enviada a seu aparelho de celular.

O SMS alerta para a existência da nova companhia telefônica e assegura que sob nenhuma hipótese pode-se atender a uma chamada que começa pelo prefixo "0866" --os números iniciais de todos os telefones da operadora--, pois causaria a morte.

"Dois casos"

"Em Flores já houve dois casos, duas pessoas jovens e saudáveis que atenderam a ligação e morreram poucos dias depois", acrescenta o jovem, que, em seguida, diz sentir-se oprimido como católico em um país onde cerca de 90% da população são muçulmanos.

Segundo vários observadores, o boato da ligação assassina não tem lógica ou qualquer credibilidade, além de lembrar o roteiro do filme japonês "Chakushin ari". No entanto, acrescentam, o incidente revela as tensões de origem religiosa que existem na Indonésia e que só precisam de fatos como este para se espalhar.

Com mais de 200 milhões de fiéis, a Indonésia é a nação com maior população muçulmana do mundo, mas conta também com grandes comunidades de outras confissões, que aparecem geralmente agrupadas geograficamente.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u407102.shtml
Celular aponta que pessoas são previsíveis

Reuters

Pesquisadores monitoraram 100 mil pessoas por meio do celular e confirmaram que a maioria se desloca seguindo um padrão previsível: vai para o trabalho, para a escola e volta para casa. Quase três quartos permaneceram seis meses num círculo de 32 km de diâmetro.

"Essa semelhança inerente nos padrões de deslocamento pode impactar todos os fenômenos impulsionados pela mobilidade humana, da prevenção de epidemias a respostas para emergências", dizem os pesquisadores.

Albert-Laszló Barabási, da Northeastern University (EUA) e colegas publicaram sua pesquisa na revista científica "Nature".

8.5.08

Mensagens de celular poderão ter aroma

Usuários de celular em breve poderão adicionar aromas às suas mensagens multimídia pelo celular (MMS). Um consórcio de firmas alemãs, isi e conVISUAL, entrou com um pedido de patente para aplicações móveis olfativas.

A empresa isi é um instituto de análise sensorial que funciona como departamento de uma empresa de consultoria de marketing, com sede em Göttingen. Já a conVISUAL é uma firma baseada na cidade de Oberhausen, especializada em serviços interativos.

A tecnologia permitirá que clientes de telefonia móvel, usando aparelhos especialmente equipados, enviem e recebam mensagens MMS enriquecidas, por exemplo, com o cheiro do mar. A tecnologia requer um "celular aromático" e um chip (smart card) do tamanho de um atual cartão SD, que produzirá os cheiros.

O chip aromático poderá ser acessado por diversas aplicações no celular: por SMS e MMS, utilizando programas especiais rodando no celular ou remotamente em um computador conectado. Para evitar spam aromático, o usuário que receber uma mensagem com cheiro poderá decidir aceitá-la ou não.

As duas empresas envolvidas antevêem uma série de aplicações imediatas para esta tecnologia, desde mensagens MMS com aromas doces trocadas entre amigos até propaganda com odores e games com estímulo olfativo.

Da Redação do PERNAMBUCO.COM

6.5.08

Emerging Mobile Pursuits:
The Future of Mobile Media Consumption

By: Nic Covey, Marketing Analytics & Development Manager, Nielsen Mobile

Build it and they will come. While penetration is still
low – iPhone users make up just 0.5% of the total mobile subscriber base – it has forever changed mobile media consumption. Nielsen Mobile reveals just how this highly anticipated device has been reshaping the consumer mobile and media experience. Passing fad it is not. Who would have ever guessed we could want so much from a phone?



Revolutionary. Sleek. Innovative. Call a friend, listen to music or stream a video. There is no doubt that Apple set a new benchmark when it launched the iPhone in June 2007. While dozens of new mobile phones were released in the U.S. last year, this one changed the way people think about wireless.

Monumental effects
The only people more anxiously awaiting iPhone’s arrival than Apple’s devoted consumer base, were mobile and entertainment executives who eagerly anticipated both the direct and indirect effects the device could have on elevating consumer awareness of, and interest in, mobile media. For AT&T executives – the exclusive U.S. carrier of the iPhone – the device promised to entice subscribers over to their service. In the meantime, competing operators scurried to release their own media-centric devices to capitalize on momentum around media-centric handsets. The launch of a phone so squarely designed to expand media capabilities would also underscore the importance of emerging mobile pursuits for media companies.

A window into the future of mobile media consumption...

Today, just over seven months after launch and well more than a million unit sales later, Nielsen Mobile reveals just how this highly anticipated device has been reshaping the consumer mobile and media experience. Though iPhone users made up just 0.5% of the total mobile subscriber base and 1.7% of AT&T’s subscriber base in Q4 2007, it’s already clear that iPhone users are a unique breed of mobile consumers. Their behavior is a window into the future of mobile media consumption.

Voracious users
With a slick user interface, the ability to load full web pages, access to Wi-Fi networks and enhancements that allow users to access thousands of YouTube videos, it comes as no surprise that iPhone users substantially over-index in key areas of mobile data use. In fact, according to Nielsen Mobile, in Q4 2007, iPhone owners ages 18 and older were five times as likely as overall mobile users 18 and older to use mobile Internet in the past month and 11 times as likely to use mobile video or TV. Interestingly, Nielsen Mobile has noticed that iPhone owners use other, more traditional aspects of the mobile device more, as well. For instance, iPhone users are 70% more likely than overall subscribers to have used SMS (Short Message Service) text-messaging in the previous month and they are twice as likely to have used ringtones.



Fringe benefits come with a price tag...

Talk isn’t cheap
Fringe benefits come with a price tag . While iPhone users are getting perks from the devices, they pay accordingly. Calling plans for the iPhone on AT&T’s network start at $59.99, but many iPhone users don’t stop at the basic level of service. Nearly one-third (30%) of iPhone users 18 and older are spending more than $100 monthly on their associated wireless plan in total (compared to just 18% of all wireless subscribers 18 and older who pay that much). Notably, coverage from employers helps to foot that pricey bill – 25% of iPhone users’ bills are covered by their enterprise, compared to just 7% of total subscribers 18 and older.

Higher satisfaction translates to a lower likelihood of subscriber churn...

For AT&T, the expanding usage of data services for iPhone users is important – as high dollar data services increase ARPU (Average Revenue per User), but the perceived satisfaction the device offers subscribers is at least equally as important to carriers. In Q4 2007, iPhone users were, on average, 10% more satisfied than the average smartphone owners. For AT&T, that higher satisfaction translates to a lower likelihood of subscriber churn – a critical measure of success.

Media savvy and smart
While the advanced capabilities of the iPhone contribute to the unique behavior of its audience, it’s also likely that a segment of consumers purchasing the iPhone were distinctively prone to these behaviors. Consider that iPhone owners were 43% more likely than overall subscribers 18 and older to fall in the mobile media-rich 18-34 age segment. They were highly educated, too – iPhone users were 62% more likely to have an advanced degree beyond a BA or a BS.

Nielsen sister company Claritas has taken an advanced segmentation look at the iPhone consumer. In addition to the young, high income, urban segments expected as iPhone early adopters, iPhones are also popping up in the homes of other unique but coveted segments within the PRIZM segmentation system, such as “New Homesteaders”, young, middle-class families who escape suburban sprawl to small townships and live comfortable, child-centered lifestyles.

Bring on the foray
For all of the statistical good news the iPhone brings the market in terms of subscriber adoption of mobile media, increased revenue per user and user satisfaction, perhaps one of the biggest effects on the market is less measurable: increasing consumer awareness of advanced data capabilities on phones.

The buzz-worthy nature of the iPhone took on like wild fire, and quickly educated consumers that it was more than just a phone, but a device of Swiss-army capabilities. Online buzz and sentiment for both the January 2007 announcement and the June 2007 launch set an unprecedented level. According to Nielsen BuzzMetrics, online buzz for the iPhone reported higher levels than the launches of the Wii, Zune or Vista – and considerably more buzz than the Sopranos final episode. A syndicated Nielsen BuzzMetrics report on iPhone buzz shows that, while buzz eventually leveled off, enthusiasts were spreading the word about their changing mobile experience.

Awareness yielded high degrees of consumer interest...

Buzz quickly turned to more than just the iPhone. The talk online and around the water cooler centered on new phone capabilities. Wifi on a phone? YouTube in my pocket? That awareness yielded high degrees of consumer interest. According to Claritas’ Convergence Audit, a survey of 35,000 respondents conducted both online and through the mail, consumer interest in purchasing cell phones with streaming video or MP3 capabilities doubled between 2006 and 2007 growing from 4% to 8%.

It’s no surprise that other device manufacturers have entered the game with devices intending to capitalize on the momentum around media phone capabilities. A simple search for “iPhone killer” on Google News yields half a dozen devices in or heading to market that mobile pundits propose are superior to the iPhone for demonstrable reasons. As of February, specs were leaked for a Nokia device and Sony Ericsson made an announcement about phones designed to compete directly with the iPhone.

The market has reached critical mass...

The next generation
As consumer interest expands with the availability of capable devices, the pervasiveness of mobile media will also expand. Already the market has reached critical mass, experiencing considerable year-over-year growth. In Q4 2007, 87 million U.S. mobile subscribers subscribed to mobile Internet and 14 million subscribed to mobile video, representing year-over-year subscriber growth of 19% and 100%, respectively.

For marketers, ongoing growth in the mobile media market will create more innovative opportunities to touch the consumer through a most portable and personal medium. Today, while penetration is still relatively low and the platform is one of experimentation, leading companies have an opportunity to leverage the capabilities of the iPhone and other media-centric handsets in a way that demonstrates innovation and addresses a market of cutting edge early adopters.

For its effects on the consumer and carriers, and the opportunities it evolves for marketers and media companies, the iPhone, indirectly and directly, has given the mobile media market clear and actionable momentum over the past seven months since its launch. Over the next six to twelve months, as companies try to infuse the market with more mobile media capabilities, the expanding growth of mobile media will continue to change the way we think about media and marketing.


Nielsen Consumer Insight, March 2008 http://www.nielsen.com/consumer_insight/ci_story5.html

3.4.08

Propaganda sustentará redes sociais no celular, diz MySpace
Terça-feira, 01 de Abril de 2008, 23h18

Ainda existem muitas dúvidas sobre como gerar receita com aplicativos de redes sociais no mundo da telefonia celular. O tema foi o centro das discussões em um painel dedicado a social networks durante a CTIA Wireless 2008, nesta terça-feira, 1/4, em Las Vegas. Trata-se do maior evento de telefonia celular dos EUA.

Como na internet os serviços de redes sociais são gratuitos, dificilmente os usuários móveis estariam dispostos a pagar para acessá-los no celular. “Nossos clientes já deixaram claro que não estão dispostos a pagar. O caminho é vender espaço publicitário. Vamos seguir esse modelo no mundo inteiro”, afirmou o diretor de desenvolvimento de negócios móveis do MySpace, Brandon Lucas.

Por sinal, a versão móvel do MySpace, hospedada no endereço “m.myspace.com”, está fazendo sucesso. Lançada em setembro nos EUA, já tem mais de 1,2 milhão de usuários únicos. Ainda é pouco, contudo, quando comparado com a base de usuários únicos do MySpace na web: 110 milhões no mundo inteiro.

De qualquer forma, Lucas garante que a venda de publicidade consegue manter o serviço em funcionamento no celular. Além dos tradicionais banners, o MySpace ganha dinheiro com a venda de perfis feitos sob medida para marcas. “O filme “Transformers” criou um perfil próprio e conquistou 300 mil amigos antes mesmo de sua estréia”, exemplificou.

Fôlego

Mas nem todos especialistas presentes no painel concordam que a publicidade consiga sustentar sozinha os serviços no celular, pelo menos por enquanto. Para o vice-presidente sênior para América do Norte da Acision, Oswin Eleonora, seria preciso que as operadoras abrissem mais informações sobre seus usuários para que a publicidade no celular ganhasse mais valor e atraísse mais marcas.

Além disso, o executivo alertou para o risco da adoção de tarifas fixas para uso ilimitado de dados, como anunciado recentemente pela Sprint Nextel nos EUA: “O uso aumenta muito. E aí, ou a operadora precisará reajustar a tarifa ou então ganhar dinheiro com publicidade”.

Assinatura

O modelo de assinatura para acesso a serviços de redes sociais no celular tampouco é uma boa opção. “Testamos assinatura na Orange e não deu certo. As operadoras preferem oferecer de graça o serviço e ganhar com o tráfego de dados”, disse o diretor de marketing da NewBay, Nagapan Arunachalam.

Por outro lado, a empresa aponta como uma opção de receita a oferta de serviços premium, como upload e alertas via SMS e MMS sobre perfis em redes sociais no celular.

Operadora pagaria?

A maior polêmica durante o painel foi levantada por Steve Spencer, CEO da Upoc Networks, empresa do grupo Dada que tem um serviço de social network exclusivo para celulares: ele acredita que no futuro as redes sociais serão tão fortes e terão tantos usuários que as operadoras celulares pagarão para tê-las disponíveis em seus decks.

“Será como acontece na TV a cabo, em que o provedor de serviço compra determinados conteúdos”, comparou. A idéia, entretanto, não foi bem recebida pelos demais painelistas. Lucas, do MySpace, disse que ano passado chegou a receber algumas propostas desse tipo de algumas operadoras, mas garante que hoje nenhuma delas pensa mais dessa forma. “Este não é o caminho. Nenhuma operadora irá pagar”, afirmou. Fernando Paiva, de Las Vegas

31.3.08

CELULAR TERÁ PROJETOR DE VIDEO

Equipamento de bolso ainda em desenvolvimento servirá para projeções em superfícies planas

Anne Eisenberg, The New York Times - Nova York

Cansado de ouvir as conversas de outras pessoas no celular? Pode piorar. Em breve, talvez você tenha também de assistir aos programas de televisão e aos vídeos preferidos deles do YouTube, que serão projetados em paredes próximas ou na parte traseira dos assentos dos trens. A indústria prepara o lançamento de projetos digitais portáteis. Essas máquinas, quando ligadas a telefones celulares e tocadores de mídia digital, permitirão que os consumidores enviem vídeos de seus equipamentos portáteis para a superfície plana mais próxima - divertindo-se, incomodando os vizinhos e, possivelmente, contribuindo para o surgimento de uma nova placa de aviso: proibidos projetores nesta área.

Os microprojetores, que ainda são protótipos, usam diodos emissores de luz, lasers ou uma combinação dos dois para projetar imagens de até 50 ou 60 polegadas, talvez maiores, em lugares escuros e imagens de sete a 20 polegadas quando o ambiente está iluminado.

Os projetores digitais costumam ser grandes. Os novos modelos, no entanto, são pequenos o bastante para caberem no bolso dos consumidores que querem tirar uma experiência de tela grande de um equipamento de tela pequena. Alguns modelos devem chegar ao mercado até o fim do ano, ou ainda antes.

Os preços não foram anunciados. Matthew S. Brennesholtz, analista da empresa de pesquisas Insight Media, acredita que vão custar inicialmente US$ 350, e que logo os preços devem cair para menos de US$ 300.

Os projetores podem ser particularmente úteis para apresentações de negócio - por exemplo, quando os profissionais que trabalham na rua precisam mostrar o vídeo de um produto para grupos pequenos. Não será preciso arranjar uma tela. Um pedaço de parede em um cubículo ou restaurante pode servir para a apresentação de última hora.

Carolina Milanesi, diretora de pesquisas da Gartner em Londres, acredita que os microprojetores devem atender a viajantes de negócios que, por exemplo, podem usá-los para fazer apresentações de PowerPoint a partir de seus telefones inteligentes.

Mas ela tem dúvidas sobre se consumidores vão usá-los em público, por exemplo, para projetar documentos na parte traseira de um assento de trem, porque eles seriam facilmente lidos pelos outros. “Eu odeio até quando estou no metrô e o cara do lado lê meu jornal”, disse.

Mais informações: http://link.estadao.com.br

18.3.08

18/03/2008 - 11h47
Novas tecnologias provocam guerra de informações sobre o Tibete
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da Folha Online, da France Presse, em Pequim

Blogs, salas de bate-papo virtuais e celulares estão fazendo com que as informações a respeito dos protestos contra a situação no Tibete sejam divulgadas mais rápido do que nunca. Porém, o governo chinês também "se arma" da tecnologia para conter o fluxo de informações negativas.

Internautas, jornalistas e empresas lutam por informações na medida em que tentam construir uma imagem imparcial dos protestos e das restrições impostas pela China no Tibete e em outros locais do país nos últimos dias.

Jeremy Goldkorn, editor do Danwei.org, que monitora a mídia chinesa, diz que as novas tecnologias estão forçando as autoridades a admitir a existência de eventos como os protestos no Tibete.

"Eles não podem mais esconder um desastre", afirmou Goldkorn. "Antes da internet, a China conseguia isolar uma área porque a maior parte da população não tinha acesso à informações, mas agora isso não é possível."

O blog Tenement Palm, traduziu conversas entre internautas publicados em microblogs --em que os usuários conseguem postar mensagens usando o telefone celular.

O blog coletou dezenas de posts em chinês de pessoas que diziam estar em Lhasa (capital tibetana) e publicou a versão em inglês destas mensagens.

"Lhasa está uma grande confusão, escolas foram fechadas, as batalhas na cidade são brutais", diz uma das mensagens, postada no sábado (15), de acordo com o site.

No entanto, alguns fóruns também estão sendo usados como ferramenta para promover as ações do governo chinês. As discussões virtuais trazem opiniões indignadas contra os tibetanos.

"Há apenas uma palavra para estes separatistas que tentam destruir nossa felicidade: morte", escreveu um usuário de Chongqing (sudoeste da China) no portal Sina.com.

Bloqueio

Desde que começaram os protestos, na semana passada, o governo chinês bloqueou o portal de troca de vídeos YouTube e o site do jornal britânico "The Guardian", após receberem conteúdo sobre os protestos em Lhasa.

O site do jornal britânico "The Guardian" foi um dos primeiros a publicar fotos das manifestações em Lhasa, que começaram na segunda-feira (10), quando ocorreu o 49º aniversário da malsucedida insurreição de 1959.

7.2.08

Marta Hurtado Genebra, 6 fev (EFE)

A China e a Índia lideram a produção mundial de produtos e serviços de tecnologia da informação e comunicação, mas os outros países emergentes ainda estão atrasados nesse setor, segundo um relatório da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad).

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O Relatório sobre a Economia da Informação 2007-2008 mostra que a China desbancou os Estados Unidos como principal produtor e exportador desses produtos no mundo em 2004.


No mesmo ano, o valor agregado do setor chegou a 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) chinês, 30% a mais do que em 2003.


Em 2006, o setor dos produtos de tecnologia da informação e comunicação representou a maior atividade comercial do país e correspondeu a 34,4% do comércio total, com exportações de US$ 299 bilhões.


A Índia é a maior exportadora mundial de serviços de produtos de tecnologia da informação e comunicação e a principal fornecedora de contratação externa de processos.


Em 2005, o setor representou 4,8% do PIB indiano, e 5,4% no ano seguinte.


Os dois países emergentes lideram a lista da produção mundial, e apesar de as demais nações em desenvolvimento ficarem muito atrás, os gigantes asiáticos estão contribuindo para gerar um crescente comércio Sul-Sul deste tipo de artigo.


Na Ásia, países como Tailândia, Malásia e Cingapura estão se especializando em criar indústrias que complementam os produtos que Índia e China fabricam.


Segundo o relatório, o valor do comércio Sul-Sul de produtos de tecnologia da informação e comunicação ultrapassou o comércio Sul-Norte em 2004.


No mesmo ano, as transações entre os países emergentes foram de US$ 410 bilhões, enquanto que entre os países ricos foram de US$ 450 bilhões, "e é provável que tenha sido superado em 2006", diz o texto da Unctad.


O relatório destaca que "o deslocamento das exportações das economias desenvolvidas às economias em desenvolvimento continuará, e o setor dos produtos de tecnologia da informação e comunicação terão uma importância cada vez maior no incipiente comércio Sul-Sul".


Segundo os especialistas da Unctad, os investimentos estrangeiros diretos têm se dirigido cada vez mais ao setor dos artigos de tecnologia da informação e comunicação e aos países em desenvolvimento.


Apesar de destacar que a maioria dos investimentos proveio de países em desenvolvimento e se destinou à Ásia, "as correntes de investimentos no setor de telecomunicações também estão aumentando no fluxo Sul-Sul, impulsionadas por grandes empresas transnacionais da África do Sul, da Malásia e do México".


O Sul da Ásia, o Extremo Oriente e o Sudeste Asiático são as regiões que mais atraem investimentos estrangeiros nos países em desenvolvimento, alcançando US$ 165 bilhões em 2005 e representando 18% da receita mundial.


No entanto, o alto nível de produção não corresponde ao de uso e de consumo dos produtos de tecnologia da informação e comunicação.


Com exceção de Coréia do Sul e Malásia, os países em desenvolvimento continuam muito atrás dos desenvolvidos.


O único setor onde a diferença é cada vez menor é a telefonia celular, produto de tecnologia da informação e comunicação mais difundido no mundo em desenvolvimento.


O número de assinaturas móveis nesses países quase triplicou nos últimos cinco anos e atualmente representa 58% dos assinantes de telefonia celular do mundo.

Já o acesso à internet vem melhorando, mas em ritmo mais lento.

Enquanto em 2002 a penetração da rede mundial de computadores nas economias desenvolvidas era dez vezes maior que nas em desenvolvimento, em 2006 a diferença era de "apenas" seis vezes.

Os índices de acesso à banda larga, por outro lado, pioraram em conseqüência do aumento da diferença entre os países ricos e emergentes, que atualmente é maior que em 2002. EFE

http://br.noticias.yahoo.com/s/06022008/40/economia-china-ndia-lideram-produ-servi-tecnologia-da-informa.html